As informações divulgadas no mais recente boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde apontam que, até o dia 8 de agosto (Semana Epidemiológica SE 31), houve 1.314.572 casos prováveis de dengue no País. Em relação ao ano de 2021, os dados atuais demonstram aumento de 194,4% nas notificações até a respectiva semana.
Segue com o maior registro de casos da doença a região Centro-Oeste, com 1.824,2 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão o Sul (1.030,1 casos/100 mil hab.), Sudeste (486,5 casos/100 mil hab.), Nordeste (376,2 casos/100 mil hab.) e Norte (230,8 casos/100 mil hab.). Brasília/DF segue como o município mais atingido pela doença, com registro de 60.875 casos. Goiânia/GO e Joinville/SC também registram altos índices de casos prováveis pela doença, com 46.880 e 25.302 casos notificados, respectivamente.
Durante o período de análise, houve a confirmação de 1.234 casos de dengue grave (DG) e 15.421 casos de dengue com sinal de alarme (DSA). O boletim destaca que outros 728 casos de DG e DSA seguem sob investigação.
Além disso, até a SE 31, foram confirmados 779 óbitos por dengue, por critério laboratorial (663) e por critério clínico epidemiológico (116). Apresentam o maior índice de mortes pela doença os estados de São Paulo (241), Paraná (93), Santa Catarina (88), Goiás (85) e Rio Grande do Sul (65). Outros 190 óbitos ainda estão sendo investigados.
Chikungunya e Zika
De acordo com o boletim, até o término da semana de análise, foram notificados 153.830 casos prováveis de chikungunya, com taxa de incidência de 72,8 casos para cada 100 mil habitantes no País. Em relação a 2021, as informações apresentam aumento de 91,1%.
Este ano, o Nordeste tem o maior índice, com 228,7 casos para cada 100 mil habitantes, seguido do Centro-Oeste (32,6 casos/100 mil hab.) e Norte (27,8 casos/100 mil hab.). Em relação aos municípios, registraram o maior número de casos prováveis Fortaleza/CE (17.223 casos), Brejo Santo/ CE (3.567 casos) e Maceió/AL (3.420 casos).
Dos 51 óbitos registrados pela doença até o momento, 47% (24) ocorreram no estado do Ceará. Permanecem em investigação outras 42 mortes suspeitas.
Sobre os dados de zika vírus, até a Semana Epidemiológica 27 – que corresponde ao período de 2 de janeiro a 25 de julho – houve notificação de 9.380 casos prováveis, com taxa de incidência de 4,4 casos por 100 mil habitantes.
Comparando os dados registrados em 2021, as informações destacam um aumento de 128% no número de casos. Vale ressaltar que não houve confirmação de mortes por zika até a respectiva semana.