No ano passado, foram registrados 544.460 possíveis casos de dengue no País, com uma taxa de incidência de 255,2 infectados por 100 mil habitantes. Os dados são de boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Em comparação ao ano anterior, houve uma redução de 42,6% dos casos registrados.
A maior taxa de incidência prevaleceu na Região Centro-Oeste, com 639,5 ocorrências por 100 mil habitantes, com destaque para os estados de Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal. Em seguida, vêm as regiões Nordeste, com 232,1 casos por 100 mil habitantes; Sul, com 221,2 casos por 100 mil habitantes; Sudeste, com 218,4 casos por 100 mil habitantes; e Norte, com 215,7 casos por 100 mil habitantes.
Com relação aos casos graves, de acordo com as informações do Ministério da Saúde, foram registradas 371 ocorrências e 4.409 com sinais de alarme. Sobre as mortes, foram confirmados 240 óbitos, nos estados de São Paulo (59), Paraná (28), Goiás (24), Ceará (20), Mato Grosso do Sul (13) e Distrito Federal (12).
Chikungunya
Segundo as informações do boletim, ocorreram 96.288 notificações prováveis de Chikungunya no Brasil no ano passado, com taxa de incidência de 45,1 casos por 100 mil habitantes, o que representa um aumento de 32,7% em comparação a 2020.
A Região Nordeste apresentou a maior incidência, com 115,7 casos por 100 mil habitantes. Em seguida, as regiões Sudeste, com 29,4 casos por 100 mil habitantes, e Centro-Oeste, com 7,7 casos por 100 mil habitantes.
Foram confirmados 14 óbitos em decorrência da infecção nos estados de São Paulo (6), Pernambuco (2), Espírito Santo (2), Paraíba (1), Sergipe (1), Bahia (1) e Minas Gerais (1).
Zika
Foram notificados 6.483 casos prováveis de Zika até a semana epidemiológica 50, que corresponde ao período de 3 de janeiro a 18 de dezembro de 2021, com uma taxa de incidência de 3 casos por 100 mil habitantes.
Segundo o Ministério da Saúde, houve uma diminuição de 12% no número de notificações no País. No entanto, ressalta que “devido à instabilidade na rede, não foi possível atualizar as informações laboratoriais e a situação epidemiológica de Zika.”
