Nesta quinta-feira, 06 de junho, o Programa Compromisso com a Qualidade Hospitalar (CQH), mantido pela Associação Paulista de Medicina (APM), realizou mais uma Assembleia virtual com hospitais participantes. O tema “Planejamento Estratégico” foi abordado pelo administrador hospitalar e especialista no assunto, Antônio Carlos da Silva.
O encontro contou com a presença do coordenador do CQH, Milton Osaki, da coordenadora de Recursos Humanos da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e do Grupo de Benchmarking Pessoas do CQH, Maria Aparecida Novaes, da especialista em Gestão de Projetos, Treinamento e Desenvolvimento, Gestão de Pessoas e Educação em Saúde, Juliana de Souza Ferreira, além de outros representantes de hospitais.
“Agradeço a presença de todos e expresso a minha satisfação em participar desta assembleia”, afirmou Maria Aparecida.
Antônio Carlos da Silva explicou o conceito de planejamento, focando em três aspectos principais: detalhes estratégicos, reflexões sobre a construção do plano e cuidados na execução. Ele destacou a importância de ouvir antes as partes interessadas, como governança, sociedade, corpo clínico, pacientes e fornecedores. “Entender as aspirações é fundamental para um plano bem-sucedido”, pontuou.
Silva também ressaltou a necessidade de a instituição definir claramente seu caminho e as estratégias a serem adotadas. “Não é possível propor um planejamento estratégico sem conhecer o clima organizacional e se o ambiente interno é saudável. É crucial saber se as pessoas estão bem e se a empresa consegue reter seus talentos. Muitos fatores precisam ser avaliados, e a cultura da instituição é um deles”, explicou.
De acordo com o especialista, a cultura organizacional inclui práticas, símbolos, hábitos, comportamentos, valores éticos e morais, princípios, crenças, cerimônias, políticas internas e externas, sistemas, jargão e clima organizacional.
O palestrante acrescentou que a cultura influencia todos os membros da organização, guiando comportamentos e mentalidades. Segundo ele, estratégias que ignoram a cultura organizacional têm alta probabilidade de fracasso.
Milton Osaki agradeceu a colega Maria Aparecida Novaes pela abertura e reiterou que “esses encontros são sempre uma excelente oportunidade para troca de conhecimentos e experiências.”
Fotos: Reprodução da Assembleia CQH