Ministério atualiza informações sobre arboviroses

Até a semana epidemiológica 33, que corresponde ao período de 3 de janeiro a 21 de agosto, o Brasil registrou 457.246 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 215,9 casos por 100 mil habitantes. Quando comparado ao ano de 2020, observa-se uma redução de 50% de casos registrados. Os dados foram publicados em boletim epidemiológico pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

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Até a semana epidemiológica 33, que corresponde ao período de 3 de janeiro a 21 de agosto, o Brasil registrou 457.246 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 215,9 casos por 100 mil habitantes. Quando comparado ao ano de 2020, observa-se uma redução de 50% de casos registrados. Os dados foram publicados em boletim epidemiológico pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Durante a análise, a região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de dengue, com 483,1 casos/100 mil habitantes. Em seguida estão as regiões: Sul (218,9 casos/ 100 mil hab.), Sudeste (201,7 casos), Nordeste (180 casos) e Norte (153 casos).

Foram confirmados 270 casos de dengue grave (DG) e 3.318 casos de dengue com sinais de alarme (DAS) e permanecem em investigação 188 casos. Com relação aos óbitos pela doença, 173 foram confirmados, 148 por critério laboratorial e 25 por clínico-epidemiológico; ainda permanecem sob investigação 64 óbitos.

Zika e Chikungunya
No período analisado, ocorreram 74.410 casos prováveis de chikungunya no País, com taxa de incidência de 35,1 casos para cada 100 mil habitantes, o que corresponde a aumento de 18,3% quando comparado a 2020.

O Nordeste notificou a maior incidência, com 84,1 casos/100 hab., seguido das regiões Sudeste (26,5 casos) e Centro Oeste (5,9 casos).

Até o momento, foram confirmados 8 óbitos pela doença no País, todos por critério laboratorial, os quais ocorreram em São Paulo (3), Espírito Santo (2), Sergipe (1), Bahia (1) e Minas Gerais (1). Ainda estão em investigação 23 óbitos.

Sobre os dados de Zika, até o dia 7 de agosto, ocorreram 4.277 casos prováveis, correspondendo a taxa de incidência de 2,8 casos por 100 mil habitantes. Com relação ao ano passado, os dados representam uma diminuição de 28,1%. Até o momento, não há confirmação de óbito pela doença no País.

Febre amarela
Entre julho de 2020 e abril de 2021, foram notificadas 1.449 epizootias em primatas não humanos (PHN), suspeitas de febre amarela. Deste número, 218 (15%) foram confirmadas por critério laboratorial, 270 (18, 6%) foram descartadas, 326 (22,5%) estão em investigação e 635 (43,8%) foram classificadas como indeterminadas.

A transmissão foi registrada de setembro de 2020 a meados de fevereiro e março, com detecções do vírus no Acre, Distrito Federal, Goiás, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o que sinalizou a circulação ativa do vírus nesses estados e o perigo de transmissão a populações humanas.

Durante a análise, foram registrados 287 casos humanos suspeitos de febre amarela, dos quais 235 (81,9%) foram descartados e 47 (16,4%) estão em investigação.

Cinco casos foram confirmados em Santa Catarina, sendo que 80% eram em pacientes do sexo masculino, com idades entre 34 e 61 anos, não vacinados, com exceção de um, cuja aplicação da vacina ocorreu dois dias antes do início dos sintomas.

O Ministério ressalta a importância de alertar a rede de serviços de Saúde e de vigilância epidemiológica, ambiental e de imunização para antecipar a resposta e prevenir a ocorrência da doença em humanos.