Mais de 425 mil casos prováveis de dengue são registrados no País

Até a semana epidemiológica 27, referente ao período de 3 de janeiro a 10 de julho de 2021, foram registradas 425.884 infecções prováveis de dengue no Brasil, com taxa de incidência de 201,1 casos por 100 mil habitantes. Houve uma redução de 52,5% de notificações, em comparação ao mesmo período de 2020. Os dados são de Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

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Até a semana epidemiológica 27, referente ao período de 3 de janeiro a 10 de julho de 2021, foram registradas 425.884 infecções prováveis de dengue no Brasil, com taxa de incidência de 201,1 casos por 100 mil habitantes. Houve uma redução de 52,5% de notificações, em comparação ao mesmo período de 2020. Os dados são de Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

A região Centro-Oeste se sobressai no número de incidência de dengue, com 453 casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões Sul, com 223,1 casos por 100 mil habitantes; Sudeste, com 200,2 casos por 100 mil habitantes; Norte, com 143,6 casos por 100 mil habitantes; e Nordeste, com 137,3 casos por 100 mil habitantes.

Ao todo, foram confirmados 221 casos grave, 2.748 com sinais de alarme e 142 óbitos.

O boletim informa ainda que desde a confirmação dos primeiros casos de Covid-19 no País, “observou-se uma diminuição dos registros de casos prováveis e óbitos de dengue. Essa diminuição pode ser consequência do receio da população em procurar atendimento em uma unidade de saúde, bem como uma possível subnotificação ou atraso nas notificações das arboviroses, associadas à mobilização das equipes de vigilância e assistência para o enfrentamento da pandemia”.

Chikungunya

Sobre a febre chikungunya, foram notificados 56.515 casos prováveis, o que representa uma taxa de incidência de 26,7 casos por 100 mil habitantes no País. Em comparação a 2020, houve uma redução de 8,5% das notificações.

A região Nordeste tem a maior incidência, com 56,9 casos por 100 mil habitantes. Em seguida vem a região Sudeste, com 24,2 casos por 100 mil habitantes, e Centro-Oeste, com 5,1 casos por 100 mil habitantes. Ocorreram seis óbitos no País, sendo que outros 24 permanecem sob investigação.

A infecção é transmitida pela picada dos mosquitos Aedes agypti, comum nas cidades brasileiras, e Aedes albopictus, mais restrito a locais com vegetação.

Zika

Identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015, o vírus é transmitido pelo Aedes aegypti. Até a semana epidemiológica 26 (de 3 janeiro a 3 de julho), foram registrados 3.362 casos prováveis, representando a uma taxa de incidência de 1,6 caso por 100 mil habitantes.

“Em relação a 2020, os dados representam uma diminuição de 35,1% no número de casos do País”, acrescenta o boletim.