Mais de 1,1 milhão de casos prováveis de dengue registrados no País

O Brasil registrou até o dia 11 de junho (Semana Epidemiológica SE 23) 1.143.041 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 535,8 casos por cada 100 mil habitantes e aumento de 197,1% no número de casos notificados até a respectiva semana de 2021. As informações foram publicadas no mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Últimas notícias

O Brasil registrou até o dia 11 de junho (Semana Epidemiológica SE 23) 1.143.041 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 535,8 casos por cada 100 mil habitantes e aumento de 197,1% no número de casos notificados até a respectiva semana de 2021. As informações foram publicadas no mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Durante o ano de 2022, o Centro-Oeste predominou como a região de maior incidência de casos, registrando 1.585,2 casos para cada 100 mil habitantes no País. Em seguida, está o Sul (968,4 casos), Sudeste (432,7 casos), Nordeste (268,5 casos) e Norte (217,7 casos).

Entre os municípios mais afetados pela doença, destacam-se Brasília/DF, com 52.924 casos, Goiânia/GO (42.025 casos) e Joinville/SC (24.580 casos). Sobre casos de dengue grave (DG) e dengue com sinais de alarme (DSA), foram confirmados 911 e 11.675, respectivamente. Outros 756 casos ainda estão sendo investigados.

Em relação as mortes pela doença, 550 óbitos por dengue foram confirmados até a respectiva semana, sendo 473 por critério laboratorial e 77 por critério clínico epidemiológico. Notificaram o maior índice de óbitos os estados de São Paulo (197), Santa Catarina (62), Rio Grande do Sul (53), Paraná (50) e Goiás (50). Estão sendo investigadas outras 359 mortes.

Outras arboviroses

No período analisado, houve a notificação de 115.963 casos prováveis de chikungunya e taxa de incidência de 54,4 casos por 100 mil habitantes. Em relação ao ano anterior, observa-se alta de 94,8% casos.

O Nordeste segue como a região de maior incidência de casos, com 166,6 casos/100 mil habitantes, seguido das Regiões Centro-Oeste (28,3 casos) e Norte (24,1 casos). Registraram o maior número de casos prováveis pela doença os municípios de Fortaleza/CE (9.392 casos), Juazeiro do Norte/CE (3.670 casos) e Salgueiro/PE, com 3.123 casos.

Houve confirmação de 23 óbitos por chikungunya, sendo o Ceará o estado com maior número de óbitos, compilando 17 dos óbitos (73,9%), enquanto outros 45 estão em investigação.

Sobre os dados de zika vírus, houve a notificação de 5.699 casos prováveis até o dia 28 de maio (SE 21), a taxa de incidência até o momento é de e 2,7 casos por cada 100 mil habitantes no País. Quando comparado ao ano de 2021, observou-se aumento de 118,9% no número de casos até a semana em questão. Vale ressaltar que não foram notificados óbitos por zika no País.

Já sobre os dados de febre amarela (FA), foram notificadas 1.267 epizootias suspeitas entre julho de 2021 e junho de 2022, sendo 26 (2,1%) confirmadas por critério laboratorial. Durante a análise, houve a notificação de 576 casos humanos suspeitos de FA, com a confirmação de 5 (0,9%).

Os casos humanos confirmados tiveram provável local de infecção no Pará (Afuá e Oeiras do Pará) e em Tocantins (São Salvador do Tocantins e Gurupi), em indivíduos do sexo masculino, na faixa etária entre 20 e 29 anos, e não vacinados ou com histórico vacinal ignorado, com exceção de um caso, vacinado em 2018.

Para a prevenção das arboviroses, o Ministério recomenda a intensificação da vigilância em áreas com transmissão, a fim de identificar novos eventos suspeitos, incluindo casos humanos, e vacinação de indivíduos não vacinados.