No último dia 27 de junho, a Comissão Estadual de Honorários Médicos, encabeçada pela Associação Paulista de Medicina, realizou reunião de aproximação com a Unidas Autogestão em Saúde-SP para apresentar a pauta de negociação de 2024.
O diretor de Defesa Profissional da APM, Marun David Cury, iniciou o encontro agradecendo aos colegas e explicando brevemente como tem sido os encontros com as operadoras de planos de saúde.
Entre os representantes da Unidas-SP, participaram o diretor de Integração, Marcelo Beber, o diretor de Comunicação, Alexandre Palácio, e o superintendente Marco Souza. Também estiveram presentes o assessor médico da Diretoria da APM, Marcos Pimenta, e o 2º tesoureiro do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, Daniel Kishi.
A definição da pauta de negociação deste ano se deu a partir de reuniões com as Regionais da APM, Associação Médica Brasileira e Federadas e com as sociedades de especialidades.
Na ocasião, Marcos Pimenta fez um breve histórico sobre o valor da consulta com base na CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos), relembrando o estudo realizado pela FIPE na década de 1990.
Após o detalhamento dos itens da pauta, a Unidas ficou de avaliar internamente e retornar assim que possível.
Pauta geral de negociação
1. Reajuste do valor da consulta para R$ 200,00 (quando atendimentos no formato de fee for service), sendo R$ 150,00 devido índices inflacionários e R$ 50,00 para recomposição de valores.
2. Reajuste de honorários médicos em 15%. Este valor deverá ser aplicado no reajuste de Honorários Médicos e nos valores recebidos por profissionais em vínculos de prestação de serviços em unidades verticalizadas.
3. Manutenção da CBHPM – Classificação Brasileira Hierarquizada da AMB como balizador de remuneração prestados nos moldes de fee for service.
4. Reajuste de Honorários Médicos, independente de solicitação do médico credenciado, em percentual não inferior ao IPCA.
5. Reportar as entidades médicas os casos de descredenciamentos imotivados.
6. Avaliação prévia das entidades médicas antes da implantação de modelos e formatos diferenciados de remuneração que não seja o fee for service.
7. Criação de canais de atendimento e de ouvidorias nas operadoras de planos de saúde voltadas ao atendimento dos prestadores de serviços.
8. Remuneração da teleconsulta em valores no mínimo iguais aos atendimentos presenciais.
9. Utilização preferencialmente de membros das entidades médicas (APM, sociedades estaduais de especialidades médicas e do Conselho Regional de Medicina) como desempatadores no caso de juntas médicas.
10. Valorização dos honorários de médicos auxiliares de procedimentos em 60% (1º auxiliar) e 40% (2º auxiliar).
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