Honorários: Comissão Estadual inicia ciclo de negociações com operadoras

Na última semana, a Comissão Estadual de Negociação com os planos de saúde, capitaneada pela Associação Paulista de Medicina (APM), iniciou as negociações do ciclo de 2021/2022. Os médicos se reuniram virtualmente com as duas primeiras operadoras e apresentaram a nova pauta, que tem como item principal um reajuste de 12,32% no valor da consulta.

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Na última semana, a Comissão Estadual de Negociação com os planos de saúde, capitaneada pela Associação Paulista de Medicina (APM), iniciou as negociações do ciclo de 2021/2022. Os médicos se reuniram virtualmente com as duas primeiras operadoras e apresentaram a nova pauta, que tem como item principal um reajuste de 12,32% no valor da consulta.

O primeiro encontro foi com a Caixa Saúde, no dia 17 de agosto, representada pelo coordenador de Centralizadora CN, Luís Gustavo Roma, e pelo assistente sênior gerencial, Alex Amaro Nascimento. Marun David Cury, diretor de Defesa Profissional da APM, participou pela Comissão.

Já no dia 19 de agosto, a reunião foi com a Care Plus, representada pelo gerente de credenciamento, Jorge Luiz Gomes Azevedo, e pelo gerente médico Fernando G. Tartuce. Além de Marun Cury, os médicos foram representados por Roberto Lotfi Jr., diretor adjunto de Defesa Profissional da Associação.

Para as próximas semanas, a Comissão já tem encontro marcado com outras seis operadoras de planos de saúde.

Pauta 2021/2022
Neste ano, a pauta dos médicos solicita um reajuste no valor da consulta de 12,32%, índice que é o resultado de uma equação envolvendo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) e o reajuste da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Diante das mudanças aceleradas pela pandemia, a classe médica também reivindica que o valor da teleconsulta seja o mesmo valor da consulta em consultório, preservando os critérios técnicos e éticos de sua realização.

Os médicos pedem, ainda: hierarquização de remuneração de procedimentos seguindo a Tabela de Portes da Classificação Hierarquizada de Procedimentos Médicos da AMB; discussão junto a entidades médicas, prévia à implantação, das novas formas de remuneração; e não descredenciamento imotivado de prestadores médicos.

A Comissão Estadual de Negociação com os planos de saúde é formada pela APM e suas Regionais, com o apoio da Academia de Medicina de São Paulo e das sociedades de especialidades paulistas e nacionais com sede em São Paulo. Todos os anos, os médicos definem uma pauta nova para a saúde suplementar.

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