Neste dia 11 de março, o trabalho árduo da Academia Brasileira de Neurologia e da Associação Paulista de Medicina materializou-se: foi aberto o II Congresso Brasileiro de Neurogenética. O primeiro a falar na cerimônia foi José Luiz Gomes do Amaral, presidente da APM, lembrando que o evento estava previsto para março de 2020, quando o Brasil foi impactado pela pandemia de Covid-19, exigindo esforço e readaptação dos organizadores.
“Tivemos que mudar os planos, mas as dificuldades não nos abateram. A APM e a ABN honraram o compromisso com o desenvolvimento profissional dos médicos. Temos aqui reunidos grandes nomes nacionais e internacionais fazendo a história da Neurogenética. É uma honra imensa representar a APM e os médicos de São Paulo neste evento”, acrescentou.
Carlos Roberto Rieder, presidente da ABN, ressaltou na sequência que, mesmo em um ano de desastre sanitário, os departamentos científicos da Academia mantiveram atuação bastante forte, sobretudo o de Neurogenética. “Vários encontros foram feitos, congregando um bom número de pessoas.” Ele também aproveitou a ocasião para parabenizar o trabalho do grupo, que conseguiu incluir novos genes no rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Por fim, a presidente do Congresso, Sarah Teixeira Camargos, lembrou que há um ano a Organização Mundial de Saúde declarava a situação da Covid-19 como uma pandemia. “Passamos por mudanças várias vezes. Nos tornamos resilientes à incerteza. A ‘Ode à Alegria’ [tocada durante a abertura] é simbólica, pois hoje alegria e ciência são sinônimas. E iniciamos agora o II Congresso Brasileiro de Neurogenética, uma ode à ciência.” José Luiz Pedroso, Jonas Saute, Marcondes França Jr. e Fernando Kok – que integram a Comissão Organizadora do evento – também compuseram a mesa virtual de abertura.
