No último dia 11 de junho, os diretores de Defesa Profissional da APM e da Associação Médica Brasileira, Marun David Cury e Carlos Henrique Mascarenhas Silva, respectivamente, e o diretor de Previdência e Mutualismo da APM, Antonio Carlos Endrigo, representaram a Comissão Estadual de Honorários Médicos, liderada pela APM. Na reunião virtual, os médicos apresentaram a pauta geral de negociação deste ano para o diretor Técnico Médico da Omint, Marcos Roberto Loreto.
“A Omint é diferenciada, porque ela valoriza o profissional médico”, destacou Cury, reforçando que o colega Marcos Loreto luta há muito tempo com eles.
Carlos Mascarenhas, por sua vez, complementou dizendo que é um prazer participar deste bate-papo para discutir sobre remuneração médica. “Agradeço também ao Loreto por se reunir com a gente, uma vez que buscamos estabelecer excelentes relações e boas remunerações aos médicos.”
Após a explicação dos itens da pauta geral de negociação, a Omint ficou de avaliá-los e retornar para a APM. A Comissão Estadual de Honorários Médicos apresentou, ainda, propostas específicas das Regionais da APM e das especialidades. “A gente torce para vocês continuarem fazendo esta gestão, pagando bem aos médicos e sobrevivendo no mercado, porque é algo que não é fácil”, completou Endrigo.
Pauta geral de negociação
1. Reajuste do valor da consulta para R$ 200,00 (quando atendimentos no formato de fee for service), sendo R$ 150,00 devido índices inflacionários e R$ 50,00 para recomposição de valores.
2. Reajuste de honorários médicos em 15%. Este valor deverá ser aplicado no reajuste de Honorários Médicos e nos valores recebidos por profissionais em vínculos de prestação de serviços em unidades verticalizadas.
3. Manutenção da CBHPM – Classificação Brasileira Hierarquizada da AMB como balizador de remuneração prestados nos moldes de fee for service.
4. Reajuste de Honorários Médicos, independente de solicitação do médico credenciado, em percentual não inferior ao IPCA.
5. Reportar as entidades médicas os casos de descredenciamentos imotivados.
6. Avaliação prévia das entidades médicas antes da implantação de modelos e formatos diferenciados de remuneração que não seja o fee for service.
7. Criação de canais de atendimento e de ouvidorias nas operadoras de planos de saúde voltadas ao atendimento dos prestadores de serviços.
8. Remuneração da teleconsulta em valores no mínimo iguais aos atendimentos presenciais.
9. Utilização preferencialmente de membros das entidades médicas (APM, sociedades estaduais de especialidades médicas e do Conselho Regional de Medicina) como desempatadores no caso de juntas médicas.
10. Valorização dos honorários de médicos auxiliares de procedimentos em 60% (1º auxiliar) e 40% (2º auxiliar).
Fotos: Reprodução reunião