Dengue: mais de 440 mil casos prováveis notificados até 24 de julho

Segundo o mais recente boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, até a semana epidemiológica (SE) 29, finalizada em 24 de julho, 440.012 casos prováveis de dengue foram registrados no País. O número apresenta redução de 51,8% para o mesmo período analisado em 2020.

Últimas notícias

Segundo o mais recente boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, até a semana epidemiológica (SE) 29, finalizada em 24 de julho, 440.012 casos prováveis de dengue foram registrados no País. O número apresenta redução de 51,8% para o mesmo período analisado em 2020.

A região Centro-Oeste apresentou a maior taxa incidência da doença, com 466,2 casos/100 mil habitantes. Em seguida estão as regiões Sul (222,3 casos/100 mil hab.), Sudeste (201,9 casos) Nordeste (154,5 casos) e Norte (147,7 casos).

Durante o período de análise, 238 casos de dengue grave (DG) e 2.951 casos de dengue com sinais de alarme (DSA) foram confirmados. Outros 184 casos permanecem sob investigação. Em relação aos óbitos pela doença, 154 foram confirmados até o momento, 133 por critério laboratorial e 21 por clínico-epidemiológico. Permanecem em investigação 72 óbitos.

Zika e chikungunya

Sobre os dados de chikungunya, 63.713 casos prováveis, com taxa de incidência de 30,1 casos por 100 mil habitantes, foram registrados no Brasil, correspondendo a uma diminuição de 3,6% dos casos em relação ao ano anterior.

A maior incidência ocorreu na região Nordeste, com 67,8 casos por 100 mil habitantes, seguida do Sudeste (25,1 casos) e Centro-Oeste (5,4 casos).

Até o momento, 7 óbitos por chikungunya foram confirmados por critério laboratorial, registrados nos estados de São Paulo (3), Sergipe, Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais, com uma ocorrência em cada. Permanecem em investigação 25 óbitos.

Com relação aos dados de zika, foram notificados 3.458 casos prováveis até o dia 10 de julho, com taxa de incidência de 1,6 caso por 100 mil habitantes, que representam uma diminuição de 35,6% em relação a 2020. Até o momento, não há confirmação da ocorrência de óbitos pela doença no País.