O Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial é considerado uma referência na área, sendo o evento de maior porte da especialidade em toda a América Latina. A 54ª edição, realizada entre os dias 31 de outubro e 2 de novembro, está sendo sediada na cidade de Florianópolis, reunindo uma série de congressistas e especialistas, entre eles, o delegado da Associação Paulista de Medicina e diretor Científico da Associação Médica Brasileira, José Eduardo Lutaif Dolci.
Segundo o médico, que esteve presente no primeiro dia de evento na última quinta-feira (31), neste ano, a conferência tem o maior número de participantes dos últimos dez anos. “São 3.300 médicos otorrinolaringologistas, com mais de vinte convidados internacionais de todas as áreas da Otorrino. Nós tivemos a sessão de abertura, em que me foi dada a palavra e eu falei que estava representando a APM e a AMB, em nome de seus presidentes, Antonio José Gonçalves e César Eduardo Fernandes.”
Durante o discurso, Dolci também relembrou os problemas que a classe médica vem enfrentando e os riscos que as especialidades estão sofrendo, como ameaças e banalização do título de especialista. Além disso, ele ainda coordenou mesa redonda sobre rinoplastia e otoplastia e ministrou palestra voltada ao tema “Residência Médica – As participações das sociedades de especialidades na formação de médicos especialistas”.
O Congresso é uma realização da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) e presidido por Fabrizio Romano. Nesta edição, traz mais de 500 palestrantes, entre eles especialistas de 13 países, como Estados Unidos, Austrália e Turquia.
“É um congresso bem pujante, a feira dos patrocinadores é bastante grande, com muitos laboratórios de medicamentos, empresas de aparelhos auditivos e que vendem materiais médicos. Está tudo bem movimentado”, destaca Dolci.
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