Conscientização à leucemia faz parte de campanha Fevereiro Laranja

Durante todo o mês de fevereiro, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo estará à frente da campanha Fevereiro Laranja, sobre a prevenção, diagnóstico e combate à leucemia

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Durante todo o mês de fevereiro, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo estará à frente da campanha Fevereiro Laranja, sobre a prevenção, diagnóstico e combate à leucemia. Além disso, reforça a importância de realizar o procedimento de doação de medula óssea, responsável por salvar a vida de muitos pacientes acometidos pela doença. Em São Paulo, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) é um dos principais centros do País para o tratamento da enfermidade.

A leucemia se configura como um tipo raro de câncer, que costuma ser inicialmente silencioso. Ele é causado pelo crescimento acelerado das células do sangue – chamadas leucócitos –, responsáveis pela proteção do organismo, fazendo com que este enfrente grandes dificuldades no combate a infecções. A depender dos casos, os pacientes podem não ter sintomas, mas registros apontam que as queixas englobam fadiga, perda repentina de peso, infecções recorrentes, sangramentos e surgimento de hematomas ao redor do corpo.

O diagnóstico da doença é feito por meio do exame de imunofenotipagem e varia de acordo com o quadro em que o paciente se encaixa, podendo ser realizado por meio do sangue ou pela medula óssea. Do mesmo modo, o tratamento também pode ser variado, já que irá depender do tipo de leucemia gerada, podendo ser ministrado por medicamentos orais simples ou quimioterapias intensas com a utilização de diferentes drogas mais rigorosas.

Transplante e doação

Nos casos de leucemia aguda, o transplante é fundamental, já que se caracteriza como a única forma efetiva de cura para essas situações. O procedimento é realizado por meio da substituição da medula óssea danificada pela medula óssea com células normais, visando uma reconstrução saudável deste tecido.

O transplante pode ser destinado a qualquer indivíduo que seja compatível – sem necessariamente precisar ser um membro da família ou ter laços sanguíneos. Dados do Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) indicam que, atualmente, o País conta com 5,5 milhões de doadores cadastrados em seu sistema, sendo que destes, 1,4 encontram-se no estado de São Paulo.

É primordial destacar que quanto maior for o número de doadores cadastrados nos bancos, maiores são as chances de salvar vidas. Para ser um doador, é necessário preencher alguns requisitos, como ter entre 18 e 55 anos, estar com boa saúde e não possuir doenças infecciosas, incapacitantes, neoplásicas, hematológicas ou do sistema imunológico.