Segundo informações do mais recente boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, ocorreram 159.876 casos prováveis de chikungunya do País até a Semana Epidemiológica SE 33 – que corresponde ao período de 2 de janeiro a 20 de agosto.
A taxa de incidência é de 74,9 casos por 100 mil habitantes, que corresponde a um aumento de 91,3% em relação a 2021. O Nordeste apresenta a maior incidência, registrando 239,1 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida está o Centro-Oeste (33,6 casos) e o Norte (27,0 casos).
Em relação aos municípios, destacam-se Fortaleza/CE, com 17.938 casos, Maceió/AL (3.974 casos) e Brejo Santo/CE (3.609 casos). Foram confirmados 60 óbitos para chikungunya no País, sendo o Ceará o epicentro, registrando 40% do número total (28). Vale destacar que 38 óbitos ainda estão sendo investigados.
Outras arboviroses
Ainda de acordo com o boletim, ocorreram registros de 1.329.488 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 623,2 casos para cada 100 mil habitantes no País. Os dados apontam aumento de 191,9% no número de casos, quando comparado ao mesmo período no ano de 2021.
Em relação à incidência por região, o Centro-Oeste segue como o mais afetado pela doença, registrando 1.851,4 casos para cada 100 mil habitantes, seguido do Sul (1.022,0 casos/100 mil hab.), Sudeste (491,5 casos/100 mil hab.), Nordeste (391,7 casos/100 mil hab.) e Norte (227,4 casos/100 mil hab.).
Apresentaram a maior incidência para a doença até a respectiva semana os municípios de Brasília/DF (61.597 casos), Goiânia/GO (48.634 casos) e Joinville (23.293 casos). Até o momento, o País confirmou 1.279 casos de dengue grave (DG) e 15.931 casos de dengue com sinais de alarme (DSA). Outros 717 casos de DG e DAS ainda estão sendo investigados.
Houve ainda a confirmação de 831 óbitos por dengue, dos quais 714 por critério laboratorial e 117 por critério clínico-epidemiológico. Registraram os maiores números os estados de São Paulo (253), Goiás (106), Paraná (95), Santa Catarina (88) e Rio Grande do Sul (66). Permanecem sob investigação outros 295 óbitos.
Sobre os dados do Zika vírus, até o término da semana epidemiológica 30 (período de 2 de janeiro a 30 de julho), houve a notificação de 9.913 casos prováveis e taxa de incidência de
4,6 casos por 100 mil habitantes – o que representa aumento de 112,4% sobre o mesmo período em 2021. Não foram registrados óbitos pela doença.