Brasil confirma 44 casos de sarampo

Entre as semanas epidemiológicas 1 e 29 (até o dia 23 de julho), foram notificados 2.005 casos suspeitos de sarampo no Brasil. Destes, 44 (2,2%) foram confirmados, sendo 43 (97,7%) por critério laboratorial. Além disso, foram descartados outros 1.666 (83,1%) casos e permanecem em investigação 295 (14,7%). As informações são do mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

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Entre as semanas epidemiológicas 1 e 29 (até o dia 23 de julho), foram notificados 2.005 casos suspeitos de sarampo no Brasil. Destes, 44 (2,2%) foram confirmados, sendo 43 (97,7%) por critério laboratorial. Além disso, foram descartados outros 1.666 (83,1%) casos e permanecem em investigação 295 (14,7%). As informações são do mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

No período analisado, Amapá, São Paulo, Rio de Janeiro e Pará permanecem com casos confirmados de sarampo, totalizando ocorrência em 11 municípios diferentes. O estado do Amapá segue com o maior número de casos confirmados, 32 (72,7%,) e a maior incidência (4,47 casos por 100 mil habitantes).

Amapá e São Paulo permanecem com surto ativo no País, com 3 e 9 semanas transcorridas do último caso, respectivamente. De acordo com o Ministério, a circulação do vírus é considerada interrompida nos estados quando transcorridas 12 ou mais semanas consecutivas sem apresentar casos novos da mesma cadeia de transmissão.

Do total de casos que permanecem em investigação, 94 (31,9) estão no estado de São Paulo, seguido de Minas Gerais, com 56 (19%); Bahia, com 55 (18,6%); e Pará, com 33 (11,2%).

As crianças de um a quatro anos apresentaram o maior número de casos confirmados (17), e o coeficiente de incidência foi de 1,67 caso por 100 mil habitantes. Na mesma faixa etária, a maior ocorrência ocorreu em indivíduos do sexo masculino, com 11 (45,8%) casos. Nas crianças de seis a 11 meses de idade, a incidência foi de 11,5 casos por 100 mil habitantes.

Até o momento, não há registro de óbitos por sarampo no País. No entanto, no ano de 2021, foram registrados dois óbitos pela doença, ambos em bebês menores de um ano de idade.

Histórico e prevenção

Em 2016, o Brasil recebeu a certificação da eliminação do vírus do sarampo e, até o ano de 2017, não foram confirmados novos casos da doença no País. No entanto, após a confirmação de 9.325 casos em 2018, o País perdeu a certificação de “País livre do vírus do sarampo”, dando início a novos surtos.

A vacinação é a principal forma de conter o surgimento de casos graves e óbitos pela doença. Nesse sentido, o Ministério orienta que a Secretaria Municipal de Saúde de cada município e a rede de serviços de Atenção Primária à Saúde/Estratégia Saúde da Família devem estabelecer parcerias locais com instituições públicas e privadas, com o intuito de descentralizar e aumentar ao máximo a vacinação.