Arboviroses: Brasil se aproxima de 1,3 milhão de casos de dengue

O mais recente boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério de Saúde aponta que até a 29ª semana epidemiológica - período de 2 de janeiro a 25 de julho - o Brasil registrou 1.287.857 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 603,7 casos para cada 100 mil habitantes.

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O mais recente boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério de Saúde aponta que até a 29ª semana epidemiológica – período de 2 de janeiro a 25 de julho – o Brasil registrou 1.287.857 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 603,7 casos para cada 100 mil habitantes.

Os dados apresentam aumento de 195,3% quando comparados ao mesmo período de 2021. A região com o maior registro de casos segue sendo o Centro-Oeste, com 1.783,9 casos para cada 100 mil habitantes; em seguida, está o Sul (1.030,9 casos/100 mil hab.), Sudeste (475,1 casos/100 mil hab.), Nordeste (358,2 casos/100 mil hab.) e Norte (232,8 casos/100 mil hab.).

Em relação aos municípios, entre os mais atingidos estão: Brasília/DF (59.802 casos/100 mil hab.), Goiânia/GO (44.947 casos/100 mil hab.) e Joinville (26.545 casos/100 mil hab.).

No período analisado, houve a confirmação de 1.171 casos de dengue grave (DG) e outros 14.648 casos de dengue com sinais de alarme (DSA). E ainda estão sendo investigados 762 casos de DG e DAS no País.

Foram confirmados ainda 752 óbitos pela doença até o momento, dos quais 639 por critério laboratorial e 113 por critério clínico-epidemiológico. Registraram o maior número de óbitos pela doença os estados de São Paulo (233), Paraná (88), Santa Catarina (85), Goiás (83) e Rio Grande do Sul (65). Outras 190 mortes suspeitas estão sob investigação.

Outras arboviroses

Sobre as informações relacionadas à chikungunya, verificou-se 147.721 casos prováveis e incidência de 69,2 casos por 100 mil habitantes no País. Os dados comparados ao ano de 2021 apresentam aumento de 92,3%.

Este ano, o Nordeste está com o maior índice da doença, registrando 217,4 casos por 100 mil habitantes, seguido das regiões Centro-Oeste (31,8 casos/100 mil hab.) e Norte (28,9 casos/100 mil hab.).

Apresentaram o maior índice de casos prováveis os municípios de Fortaleza/CE (15.824 casos/100 mil hab.), Brejo Santo/CE (3.614 casos/100 mil hab.) e Palmas/TO (3.352 casos/100 mil hab.).

Houve a confirmação de 46 óbitos para chikungunya no País até a semana de análise, sendo o estado do Ceará o epicentro, registrando 52% do total de óbitos pela doença (24). Destaca-se que estão sendo investigadas outras 38 mortes.

Referente às notificações de zika, ocorreram 9.380 casos prováveis até a 27ª Semana Epidemiológica – período de 2 de janeiro a 9 de julho -, com incidência de 4,4 casos por 100 mil habitantes no País.

Comparando os dados ao ano de 2021, nota-se aumento de 128%. Até o momento, não houve confirmação de óbitos por zika vírus no País.