Na última segunda-feira, 17 de agosto, a Academia de Medicina de São Paulo (AMSP) empossou 12 novos membros ao seu quadro. A solenidade, que teve o apoio logístico da Associação Paulista de Medicina, ocorreu virtualmente – com os acadêmicos realizando, em vídeo, o juramento, seus discursos e homenagens aos patronos.
A cerimônia foi aberta por Guido Arturo Palomba, que ocupa a cadeira nº 1 da Academia, cujo patrono é o fundador Luiz Pereira Barreto. O acadêmico deu as boas-vindas aos novos confrades, apresentando aos espectadores os currículos dos agraciados.
Na sequência, o presidente da AMSP, José Luiz Gomes do Amaral, comemorou o dia de festa. “Celebra-se a renovação do quadro da Academia de Medicina de São Paulo e a memória dos que precedem os, não menos ilustres, novéis acadêmicos. Conforme a nossa melhor tradição e cultura, escreveremos as páginas que cabem à Academia na história do futuro da Medicina bandeirante”, disse.
Ele, que também é presidente da APM, lembrou aos novos confrades que a eleição ao sodalício representa o quanto são reconhecidos os seus méritos e qualidades humanas, éticas e científicas. Ser titular da Academia, ressaltou, vai muito além disso: é mais do que a merecida homenagem ao agraciado, está longe de ser a brilhante finalização de suas carreiras, mas o início de outra fase de relevância ainda maior.
“Acadêmicos são eleitos com a expectativa de que possam, com a sua dedicação e presença assídua, contribuir para o engrandecimento dessa Academia e da nossa arte, da Ciência e da Medicina. Trazendo, assim, qualidade e atenção à saúde dos que aqui vivem e progresso ao nosso País”, completou Amaral.
Acompanharam a posse dos novos membros autoridades como Rubens Belfort Jr., presidente da Academia Nacional de Medicina; Gilberto Kassab, secretário da Casa Civil do Estado de São Paulo; Hélio Begliomini, presidente da Academia Cristã de Letras; e Irene Abramovich, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo.
Foram admitidos os seguintes membros:
· Adagmar Andriolo na cadeira nº 78, cujo patrono é Duílio Crispim Farina e antecessor Suel Abujaram. É patologista pela Universidade de São Paulo (USP).
· Alfredo José Mansur na cadeira nº 35, cujo patrono é Antônio Ferreira de Almeida Júnior e antecessores Josar de Carvalho Ribeiro da Silva e Donaldo Cerci da Cunha. É cardiologista pela USP.
· Emilia Inoue Sato na cadeira nº 109, cujo patrono é Antônio Bernardes de Oliveira e antecessor Demerval Mattos Júnior. É reumatologista pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
· Flávio Antônio Quílici na cadeira nº 27, cujo patrono é João Paulo da Cruz Britto e antecessor Jorge Alberto Fonseca Caldeira. É proctologista pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
· Flavio Faloppa na cadeira nº 44, cujo patrono é Costabile Galluccie e antecessor Luiz Camano. É ortopedista e cirurgião plástico pela Unifesp.
· Luiz Roberto Ramos na cadeira nº 75, cujo patrono é Jairo de Almeida Ramos e antecessor Nelson Roque Paladino. É gerontologista pela Universidade de Londres (Inglaterra).
· Nelci Zanon Collange na cadeira nº 34, cujo patrono é Sylvio Soares de Almeida e antecessora Helga Maria Mazzarolo Cruz. É neurocirurgiã pela Unifesp.
· Nilceo Schwery Michalany na cadeira nº 6, cujo patrono é Nagib Faris Michalany e antecessores Jorge Michalany e Vicente Amato Neto. É patologista pela Unifesp.
· Olavo Pires de Camargo na cadeira nº 47, cujo patrono é Edmundo Vasconcelos e antecessor Aurélio Borelli. É ortopedista e traumatologista pela USP.
· Paulo Augusto de Lima Pontes na cadeira nº 41, cujo patrono é Felício Cintra do Prado e antecessores Moacyr Pádua Vilela e José Pinus. É cirurgião de cabeça e pescoço pela Unifesp.
· Saul Cypel na cadeira nº 125, cujo patrono é José Ória e antecessora Heloisa Ória. É neurologista pela USP.
· Solange Pistori Teixeira Libonati na cadeira nº 36, cujo patrono é Ignácio Proença de Gouvêa e antecessor Fernando Proença de Gouvêa. É dermatologista pela Unifesp.
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