São Paulo contabiliza mais de 390 mil casos prováveis de dengue

No Brasil, número se aproxima dos 670 mil; 668 óbitos já foram confirmados

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São Paulo segue registrando alta no número de casos prováveis de dengue. Os dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde indicam que, somente em 2025, o número de casos prováveis já ultrapassa os 393 mil no estado. Em relação ao número de óbitos, já são 270 mortes confirmadas e outras 461 estão em investigação.

Assim como nas análises anteriores, a porcentagem de casos prováveis é maior para pacientes do sexo feminino, com 55%, ao passo que para pacientes do sexo masculino a taxa é de 45%. Em relação à faixa etária, mulheres dos 40 aos 49 anos são as mais acometidas pela dengue, enquanto a abrangência da doença é maior entre homens dos 20 aos 29 anos.

Sobre a raça/cor, 61,6% dos pacientes se declaram brancos; 20,4% pardos; 4,1% pretos; 0,9% amarelos; e 0,1% indígenas. Outros 12,9% não prestaram informações. O coeficiente de incidência da arbovirose, atualmente, está em 856,4 a cada 100 mil habitantes.

Brasil

No Brasil, a análise do Ministério aponta que há mais de 669 mil casos prováveis de dengue notificados, totalizando 668 óbitos – além de outros 684 em investigação. A letalidade em casos prováveis é de 0,06 e em casos graves é de 3,81.

A tendência de maior número de casos em mulheres é observada em todo País. Para pacientes do sexo feminino, a porcentagem de casos prováveis é de 55%, ao passo que para pacientes do sexo masculino, o número é de 45%. A maior parte dos casos notificados até o momento foram em mulheres e homens dos 20 aos 29 anos.

A raça/cor dos casos prováveis no País indicam que 49,8% dos pacientes se declaram brancos; 32,2% pardos; 4,7% pretos; 1,2% amarelos; e 0,2% indígenas. Não há informações sobre 11,9% dos infectados.

Os maiores coeficientes de incidência se dividem entre os estados do Acre, 7.859 casos (892,4/100 mil habitantes); São Paulo, 393.723 casos (856,4/100 mil habitantes); Mato Grosso, 20.141 casos (525,0/100 mil habitantes); Goiás, 34.699 casos (472,1/100 mil habitantes); e Paraná, 45.922 casos (388,4/100 mil habitantes).

A maior concentração de óbitos está no estado de São Paulo, que acumula 270 mortes confirmadas, seguido por Minas Gerais (22 óbitos), Paraná (18 óbitos), Pará (13 óbitos) e Mato Grosso (10 óbitos).

Demais arboviroses

Até o momento, o Brasil registrou 47,7 mil casos de Chikungunya em 2025, com 43 óbitos ocasionados pela arbovirose – outros 53 estão sendo investigados. A porcentagem de casos prováveis é de 61% para pacientes do sexo feminino e 39% para pacientes do sexo masculino.

Para mulheres, a doença afeta em maior parte a faixa etária dos 40 aos 49 anos e, para os homens, dos 20 aos 29 anos. Mais de 54% dos infectados se declaram pardos e o Mato Grosso é a unidade federativa com o maior coeficiente de incidência e número de casos.

Os dados também informam que há 1.509 casos prováveis de Zika Vírus no País, no entanto, sem óbitos ocasionados pela doença. A porcentagem de casos prováveis é de 63% para mulheres e 37% para homens – para ambos, a faixa etária dos 20 aos 29 anos é a mais afetada.

A raça/cor dos pacientes demonstra que 62,82% deles são pardos e a unidade federativa com o maior número de casos prováveis e coeficiente de incidência é o Mato Grosso.