A próxima edição do workshop “A Descoberta do Brincar e Contar Histórias Terapêuticas”, promovido pela Associação Viva e Deixe Viver, ONG que atua há 25 anos com contação de histórias para crianças e adolescentes em hospitais, já tem data marcada.
Depois de três anos sendo realizado 100% online, o evento, que visa a preparação dos profissionais de saúde e educação ao ensinar habilidades e métodos de interação efetivos para a contação de histórias, retoma ao formato presencial nos dias 20 e 21 de outubro, das 9h às 14h, no Auditório da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo (SP). O diretor de Responsabilidade Social da Associação Paulista de Medicina, Jorge Carlos Machado Curi, irá participar da abertura do evento.
Em sua 16ª edição, o workshop destaca quatro temas, que são: “a resiliência no ato de cuidar”, “a importância da empatia no processo de cura”, “humanização nos cuidados na psiquiatria” e “o papel da inclusão na saúde mental”. Totalmente interativo, o curso oferece aos participantes a compreensão do papel das histórias na promoção da saúde mental e no fortalecimento da resiliência, além de explorar o poder do brincar como uma forma de autocuidado e expressão emocional.(confira a programação completa abaixo).
Ao brincar e contar histórias, os participantes terão a oportunidade de expressar suas emoções, desenvolver habilidades sociais, promover a empatia e aprender estratégias saudáveis para lidar com desafios e adversidades. “Há 16 anos estudamos profundamente o tema e estamos sempre em busca de novidades para capacitar o nosso público. O workshop se consolidou como um evento envolvente, permitindo que os participantes se conectem emocionalmente e mergulhem em um mundo de imaginação, conta Luciana Bernardo, diretora Executiva da Viva e Deixa Viver.
O workshop foi criado em 2007, a partir da pesquisa “O Brincar como Atividade Terapêutica nos Tratamentos Psiquiátricos de Crianças e Adolescentes”, feita com familiares e pacientes do Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPq). Na ocasião, o estudo detectou resultados favoráveis a partir da percepção dos pais com relação a coordenação motora, intelectual e afetiva dos pacientes, e a importância da necessidade de preparar os profissionais da saúde e educação que muitas vezes não têm habilidade ou métodos para interagir de forma efetiva com estas crianças e adolescentes.
“Pesquisas desse tipo são realizadas periodicamente com a intenção de conhecer as relações interpessoais entre contador de histórias, pacientes, familiares e equipe de profissionais da saúde. E os resultados nos motivam a aumentar a frequência das nossas atividades para a área de psiquiatria dos hospitais. A leitura e o ato de brincar educativo com pacientes que sofrem de patologias mentais traz benefícios além da distração, elas são capazes de promover melhorias motoras, intelectuais e afetivas”, enfatiza Valdir Cimino, fundador da Viva e Deixe Viver.
Nesta edição, o workshop a “Descoberta do Brincar e Contar Histórias Terapêuticas” conta com o apoio do Instituto Helena Florisbal, Instituto de Psiquiatria do Hospital da Clínicas, Escola de Enfermagem da USP, Associação Paulista de Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria.
As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no site https://www.sympla.com.br/evento/xvi-workshop-a-descoberta-do-brincar-e-contar-historias-terapeuticas/2078178 até 15 de outubro. Os valores variam entre R$ 75 e R$ 150.
Entrevistas exclusivas – A 16ª edição do workshop estreou um novo formato de conteúdo, o de entrevistas com renomados profissionais da cultura e literatura. Desde o dia 11 de julho até o dia 15 de dezembro, a Viva e Deixe Viver transmite uma série de bate-papos conduzidos pela jornalista Amália Rocha. Eles podem ser acompanhados gratuitamente on demand ou ao vivo, todas às terças-feiras, às 19h, no Canal Viva e Eduque (897 da Soul TV) ou no Youtube e app Viva Eduque (disponível para Android e iOS).
Silvia Queiroz (artista que personifica a boneca Emília há 26 anos), Ana Novis, Mari Pitro já passaram pela atração. Para as próximas edições já estão confirmados nomes como Ana Novis (08/08), Valdir Cimino (22/08), Luciana Lessa (05/09), Ninfa Parreiras (19/09), Claudia DiCarmo (03/10), Nana Nunes (17/10), Pedro Bandeira (31/10), entre outros.
Sobre a Associação Viva e Deixe Viver
Fundada em 1997 pelo paulistano Valdir Cimino, a Associação Viva e Deixe Viver é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) pioneira em diversas frentes e políticas públicas. Por meio da arte de contar histórias, forma cidadãos conscientes da importância do acolhimento e de elevar o bem-estar coletivo, a partir de valores humanos como empatia, ética e afeto. A entidade também é referência em educação e cultura, por meio da promoção de atividades de ensino continuado.
Nesse sentido, conta com o canal Viva e Eduque, espaço criado para a difusão cultural, educacional e gestão do bem-estar para toda a sociedade. Hoje, além dos fazedores e 519 contadores de histórias voluntários, que visitam regularmente 88 hospitais espalhados pelo Brasil, a Associação conta com o apoio das empresas Pfizer, Mahle, Volvo, UOL, Safran, Rede D’Or, Ache, CCS Tecnologia, Montana Química, Viveu, Daviso, Veneza Máquinas e Q Passos Alimentos.