Nesta semana, a Associação Paulista de Medicina notificou as 16 empresas que não enviaram propostas de melhorias nos horários médicos. Entre elas, Allianz, Austa Clínicas, Cabesp, CET, Embratel, Geap, Infraero, Life Empresarial, Metrus, Plan-Assiste, Saúde Petrobrás, Seisa/Next, Sepaco, Serpo, SPA Saúde e Unimed Seguros.
A ação tem como objetivo solicitar esclarecimentos sobre o índice de reajuste aplicado pelas operadoras de planos de saúde nos contratos de prestação de serviços médicos, no ano vigente de 2022. “Queremos condição de trabalho adequada, valorização do trabalho médico e valores de consulta adequados”, afirma o diretor de Defesa Profissional da APM, Marun David Cury.
A notificação reforça, ainda, o Código de Ética Médica destacando os princípios da boa prática médica relativos às condições de trabalho e de atendimento, à autonomia profissional, à liberdade de escolha do médico pelo paciente, à irrestrita disponibilidade dos meios de diagnóstico e tratamento e à dignidade da remuneração profissional. Cita, também, a Lei 13.003/2014 e as Resoluções da Agência Nacional de Saúde Suplementar.
A APM está à disposição das empresas para dialogar em busca de uma solução em prol da classe médica e da coletividade. Ao longo do ano, foram realizadas dezenas de reuniões com as operadoras de saúde, com a finalidade de ampliar o relacionamento e discutir interesses em comum, além de apresentar a pauta de reivindicações dos médicos em 2022.
