Em vídeo, Drauzio Varella comenta sobre pesquisa encomendada pela APM e AMB

No conteúdo, Varella salientou que os números são vergonhosos para a classe médica

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Na última terça-feira, 16 de janeiro, foi ao ar no canal do médico Drauzio Varella um vídeo em que o profissional repercute a pesquisa da Associação Paulista de Medicina e Associação Médica Brasileira (AMB) sobre a realidade das mulheres médicas no mercado de trabalho.

No conteúdo, Varella salientou que os números são vergonhosos para a classe médica. “De cada dez médicas trabalhando nos hospitais, nas nossas clínicas, nas nossas unidades básicas de saúde, seis já foram assediadas por colegas ou por companheiros de trabalho. Isso é uma vergonha para a classe médica, uma grande vergonha. O que se espera do médico? Primeiro, que ele não assedie ninguém moralmente, muito menos sexualmente”, destacou.

Em seguida, o profissional refutou que metade dessas mulheres nem chegam a contar que foram assediadas, segundo ele, por medo de serem mal interpretadas, ou por receio de que o caso prejudique de alguma forma sua carreira.

“Dessas mulheres, apenas 10% procuraram os órgãos policiais e levaram os seus casos. Das que procuraram a justiça, apenas a metade teve seus casos apurados, a outra metade ficou por isso mesmo. Isso tem que acabar. Pois não acontece nada com os agressores, sejam eles médicos ou não. Isso tem que ser punido pela lei”, apontou Drauzio.

Por último, o médico lembrou do canal criado pela AMB para dar assistência jurídica para médicas violentadas, que pode ser acessado por meio deste link.

Foto: Reprodução/Drauzio Varella