A Associação Paulista de Medicina lamenta profundamente a morte do estudante de Medicina da Universidade Anhembi Morumbi Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, na última quarta-feira, 20 de novembro.
A entidade presta condolências a Júlio César Acosta Navarro, pai de Marco Aurélio e médico cardiologista, a Silvia Mônica Cardenas Prado, mãe do estudante e médica intensivista, e aos amigos e demais familiares do estudante.
Além da violência policial no caso acima, a escalada da violência contra profissionais de Saúde tem preocupado a APM e deixado a sociedade estarrecida. Na mesma semana, no dia 18 de novembro, um médico foi assassinado em uma unidade de Saúde no Mato Grosso do Sul.
No dia 22 de outubro, o Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou dados que revelam que, a cada três horas, um médico que atua no serviço público ou privado é vítima de violência no Brasil. O levantamento foi realizado com base nos boletins de ocorrência registrados nas delegacias de Polícia Civil dos estados brasileiros e do Distrito Federal entre 2013 e 2024.
O estudo mostra que, desde 2013, foram registrados 38.074 boletins de ocorrência no País, dos quais 18.406 ocorreram em São Paulo. Os responsáveis pelos atos violentos incluem pacientes, familiares e até desconhecidos.
Estes cenários reforçam a necessidade de medidas urgentes para proteger a sociedade de forma geral e os médicos, além de garantir condições de trabalho seguras.