Na terça-feira, 27 de agosto, o presidente da Associação Paulista de Medicina, Antonio José Gonçalves, acompanhado pelo assessor parlamentar da APM, Napoleão Puente de Salles, visitou a Assembleia Legislativa de São Paulo para uma reunião com a deputada Bruna Furlan (PSDB), que também atua como presidente da Comissão de Saúde da Alesp.
Para Antonio Gonçalves, o principal objetivo do encontro foi solidificar os laços com os parlamentares que representam São Paulo. “O intuito é que possamos ser reconhecidos como uma entidade que realmente pode ajudar e opinar nas diferentes questões de Saúde, em pautas que possam ser consideradas polêmicas e até para instruir melhor os próprios deputados.”
A visita à Alesp foi a primeira neste sentido. Durante a passagem, os representantes da APM puderam participar de uma audiência pública sobre doenças raras e apresentar à deputada Bruna as diferentes pautas que atualmente norteiam a Medicina, como a questão do exame de proficiência, os desdobramentos dos programas Mais Médicos e Mais Especialistas e as recentes alterações da Comissão Nacional de Residência Médica. “Questões que são nossas bandeiras e que estamos lutando diariamente para conseguir alcançar nossos objetivos”, relata o presidente da APM.
Ele também reforça que a conversa foi muito interessante e que Bruna os recebeu de maneira excepcional, se colocando à disposição da APM. “Acho que foi uma visita positiva e em breve vamos colher frutos disto. A deputada Bruna Furlan demonstrou disposição para vir à Associação Paulista de Medicina fazer uma apresentação de como funciona a Alesp e quais são os canais que podemos estar trabalhando lá dentro e dentro da Comissão de Saúde, para, assim, consolidarmos esta relação de uma maneira mais efetiva.”
O médico relembra que a APM tem um grupo que conta com diretores da entidade que frequentemente se reúnem para discutir projetos de lei e a forma como afetarão a Medicina, fomentando que gostaria que os deputados abraçassem os projetos apoiados pelos médicos, como o exame de proficiência e a Carreira de Estado do Médico Paulista.
“Talvez seja mais fácil começar a aplicar isso por São Paulo do que pelo Brasil como um todo, pelas diferenças que existem e por ser a maior unidade federativa do País para implantar um programa tão complexo como esse. O que temos certeza, é que o Programa de Carreira do Médico vai ser a única maneira de interiorizar e distribuir melhor os médicos pelo nosso estado, da mesma forma, realizar o teste de proficiência, testar o egresso do curso de Medicina para que ele possa ser avaliado se tem condições de atender a população em função do enorme número de escolas médicas e da formação, que tem sido muito questionada e que tem deixado muito a desejar”, conclui.