Casos de dengue crescem 85% em 2022

Até 2 de abril, ocorreram 323.900 casos prováveis de dengue no Brasil – uma taxa de incidência de 151,8 casos por 100 mil habitantes. Em comparação com o mesmo período de 2021, isso representa um aumento de 85,6% de casos registrados, segundo os dados do último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde.

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Até 2 de abril, ocorreram 323.900 casos prováveis de dengue no Brasil – uma taxa de incidência de 151,8 casos por 100 mil habitantes. Em comparação com o mesmo período de 2021, isso representa um aumento de 85,6% de casos registrados, segundo os dados do último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde.

A região mais afetada do País é o Centro-Oeste, que tem uma incidência muito acima da média: 648 casos por 100 mil hab. A seguir, vêm: Sul (198,5 casos/100 mil hab.), Norte (127,8), Sudeste (106,2) e Nordeste (62,4).

A cidade mais afetada do Brasil é Goiânia/GO, onde ocorreram 25.180 casos – uma taxa de 1.618 casos a cada 100 mil habitantes. Outras cidades que têm sofrido com a dengue são Brasília/DF (19.284 casos), Palmas/TO (7.516 casos), Votuporanga/SP (4.778) e Aparecida de Goiânia/GO (4.685).

De todo esse universo, 233 casos foram considerados como graves e 2.836 apresentaram sinais de alarme. Outros 79 quadros evoluíram para óbito. A maioria das mortes ocorreu em São Paulo (29), Goiás (9) e Bahia (8).

Demais arboviroses
No período observado, o Brasil também acumulou 28.291 casos prováveis de Chikungunya. São 13,3 casos a cada 100 mil brasileiros. Esse índice corresponde a um aumento de 14,7% dos casos em relação a 2021. Foram confirmados cinco óbitos para a doença – todos no estado do Ceará. Outros oito óbitos, entretanto, seguem em investigação em MG, SP, PB, BA, MS e MT.

O Nordeste concentra a maior incidência de Chikungunya, com 38,8 casos a cada 100 mil habitantes. Também acumulam muitos casos as regiões Centro-Oeste (11,6 casos por 100 mil hab.) e Norte (5,6 casos por 100 mil hab.).

Os municípios mais afetados são: Juazeiro do Norte/CE (2.290 casos), Brumado/BA (1.461), Crato/CE (1.118), Barbalha/CE (1.014) e Maracani/BA (986).

Os números de zika, levantados até 26 de março, são mais modestos: 1.480 casos prováveis, com taxa de incidência de 0,7 caso a cada 100 mil brasileiros. O dado, no entanto, representa aumento de 31,8% dos casos em relação ao mesmo período de 2021. A doença não causou nenhuma morte no País.