Lesões de trânsito causam mais de 1,3 milhão de mortes no mundo

De acordo com dados do Mistério da Saúde, as lesões de trânsito causaram 1,35 milhão de mortes no mundo em 2016, sendo a principal causa de morte entre crianças e jovens de 5 a 29 anos. O risco de morte por lesões de trânsito foi mais elevado em países de baixa renda. Entre os que compõem o BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em 2019, as maiores taxas de mortalidade para lesões no trânsito foram registradas na África do Sul (34,6/100 mil habitantes) e no Brasil (20,5). Já a Europa apresentou taxa de 8,9.

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De acordo com dados do Mistério da Saúde, as lesões de trânsito causaram 1,35 milhão de mortes no mundo em 2016, sendo a principal causa de morte entre crianças e jovens de 5 a 29 anos. O risco de morte por lesões de trânsito foi mais elevado em países de baixa renda. Entre os que compõem o BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em 2019, as maiores taxas de mortalidade para lesões no trânsito foram registradas na África do Sul (34,6/100 mil habitantes) e no Brasil (20,5). Já a Europa apresentou taxa de 8,9.

Apesar de ter havido redução nos últimos anos, o Brasil apresentou uma das maiores taxas de mortalidade por lesões de trânsito na região das Américas. Em 2010, os motociclistas registraram o maior risco de morte por lesões de trânsito no Brasil, com taxa de 5,6/100 mil habitantes; em 2019, a taxa caiu ligeiramente, para 5,3.

A região Norte, com exceção de Roraima, destaca-se para o aumento das taxas de mortalidade de motociclistas. Os estados do Acre e do Amapá apresentaram taxas mais elevadas em 2019 para todas as condições das vítimas. Paraíba e Alagoas também registraram aumento das taxas em 2019, entre os motociclistas e ocupantes de veículos, e a Bahia somente entre os motociclistas. O estado do Rio Grande do Sul apresentou aumento em todas as condições das vítimas, exceto entre os pedestres, em 2019.

Mortalidade

Com relação às mortes por lesões de trânsito total e segundo condições das vítimas no Brasil, observa-se que não houve aumento em nenhuma unidade federativa, o que também ocorreu entre pedestres e ciclistas.

A taxa de incremento anual (TIA) para as lesões totais foi estável em quatro estados (Pará, Maranhão, Piauí e Paraíba) e com tendência decrescente nos demais, com destaque para as maiores reduções no Amapá e no Distrito Federal.

Entre os ciclistas, nenhuma unidade federativa apresentou tendência de crescimento e 11 estados apresentaram TIA decrescente. Para os pedestres, as taxas foram decrescentes em todas as UF, com exceção do Acre, Roraima e Amapá, onde foram estacionárias.

Considerações

Identificar a mortalidade no trânsito e sua tendência em diferentes estados brasileiros permite constatar o padrão para um monitoramento exato e para a avaliação de políticas públicas, visando implementar ações mais efetivas para redução de acidentes, promovendo diminuição dos custos do sistema único de saúde.

No período do estudo, o País apresentou tendência decrescente das taxas de mortalidade por lesões de trânsito para todas as vítimas, com exceção dos motociclistas – que a tendência foi

estacionária. Estes números podem estar relacionados ao impacto positivo de políticas públicas e intervenções voltadas para a segurança no trânsito, principalmente a municipalização do trânsito nas grandes cidades e o aumento de fiscalização eletrônica de velocidade.