No último sábado, 5 de novembro, a Associação Paulista de Medicina realizou três eventos administrativos importantes: Assembleia Geral dos Associados, para modificações em seu estatuto social; Assembleia Ordinária de Delegados, para aprovação da previsão orçamentária de 2017; e Assembleia Extraordinária de Delegados, para ratificação de alterações no código eleitoral da Associação.
A Assembleia Geral dos Associados foi presidida pelo ex-presidente da APM, José Luiz Gomes do Amaral, e teve como secretários o diretor de Defesa Profissional, João Sobreira de Moura Neto, e o 1º diretor Distrital, Everaldo Porto Cunha. Foram aprovadas, por unanimidade, 16 modificações no Estatuto Social da entidade, para que seja mais adequado ao regulamento da AMB, às atividades já realizadas na APM ou à realidade dos médicos do País. Todas estão contidas nesse documento, bem como suas justificativas.
Uma importante modificação é a inclusão do item XXIX no Artigo 37, seção III, que permite à diretoria da APM criar e extinguir núcleos em localidades onde não existam seções Regionais ou associações filiadas (entidades médicas que já existiam antes de 1930, quando a APM foi fundada, ou antes de 1948, quando tornou-se estadual).
“Queremos ampliar nossa representatividade política em locais onde não exista número suficiente de médicos para se abrir uma Regional, por exemplo, mas que seja importante a Associação Paulista de Medicina estar presente. Mesmo na capital paulista, podemos ter núcleos em alguns hospitais”, esclareceu o secretário geral da APM, Paulo Cezar Mariani, que presidiu a Comissão de Reforma do Estatuto.
Orçamento 2017
No segundo momento do dia, os delegados da APM da capital e do interior aprovaram, também por unanimidade, a previsão orçamentária para o próximo ano, além da ata da Assembleia Ordinária de Delegados realizada em 16 de abril de 2016. A sessão foi presidida por Marco Antônio Caetano e secretariada por José Carlos Machado Campos e Alice Lang Simões Santos.
A expectativa é de um incremento das receitas operacionais em 6%, o que inclui aumento de 7,14% na contribuição associativa referente à APM Estadual, e de 13,2% nas despesas operacionais. “Este será o último ano dessa diretoria à frente da APM. Entregaremos à próxima gestão uma administração mais eficiente e menos onerosa, Regionais fortalecidas e mais que o dobro do valor em caixa de quando assumimos a APM, em 2011. Além disso, nosso novo prédio estará quase pronto, o que garantirá renda extra para a manutenção das atividades da Associação”, declarou Florisval Meinão, presidente da APM.
Em sua apresentação, o 2º diretor de Patrimônio e Finanças da APM, Claudio Alberto Galvão Bueno da Silva, ressaltou os projetos estratégicos da entidade para o próximo ano, como os Congressos Paulista de Neurologia e de Medicina do Sono, as eleições eletrônicas para a escolha da nova diretoria e a manutenção do novo critério de repasse para as Regionais, que desde o início deste ano garante mais verba para elas.
Também foram citadas a melhoria do parque tecnológico da APM, em parceria com a HPE, a implementação de boas práticas de governança corporativa e o novo modelo de gestão administrativa da APM, além dos projetos Idoso Bem Cuidado, em parceria com a ANS, e de certificações digitais com as empresas Soluti e Veus Saúde. As campanhas de marketing para aumento do uso dos produtos e serviços da APM e a aproximação cada vez maior com as sociedades de especialidades foram outros pontos abordados.
Código Eleitoral
Por último, a Assembleia Extraordinária de Delegados referendou alterações no código eleitoral da Associação Paulista de Medicina, aprovadas pela diretoria da entidade em 07 de outubro, conforme previsto no estatuto. Muitas das mudanças contemplam apontamentos do juiz da 33ª vara de SP, responsável pelos processos referentes à eleição de 2014 da APM.
Na versão atualizada do Código, foi reforçada ainda mais a soberania da Comissão Eleitoral, que não se subordina à diretoria da APM e agora será constituída por três membros, que devem ser associados da entidade, não necessariamente diretores, e que escolherão entre eles quem presidirá o grupo.
Também foi documentada a possibilidade de substituição de integrantes das chapas inscritas em caso de morte, desistência ou ilegibilidade, no máximo uma vez por cargo, e da indicação de um auditor assistente para as chapas, para que atuem com a auditoria oficial da eleição. Para que não houvesse dúvidas, o documento foi lido na íntegra para todos os presentes. Assim que registrada em cartório, a versão atualizada ficará disponível no site da APM.
Fotos: Osmar Bustos
