O último dia de Congresso começou, na Sala 1 – Prof. Antonio Spina França Netto, com o convidado internacional Patrick Kwan, professor do departamento de Neurociências na Universidade Monsah (Austrália). O especialista ministrou a aula “Targeting treatment gaps in refractory epilepsies: the modern AEDs development”.
Sobre a ausência de tratamento, Kwan mostrou alguns dados recolhidos na Austrália. “Quando perguntávamos aos pacientes por que não foram se tratar, a maioria dizia não estar convencida desta necessidade. Muitos também não se convenciam do diagnóstico ou apontavam a presença de fatores externos para evitar os cuidados”, explicou.
Kwan apresentou também alguns dados de Glasgow (Escócia), onde fez seu treinamento, mais focado nas medicações. Conforme disse, houve um aumento exponencial de medicamentos usados e aprovados em todo o mundo. Em Glasgow, em um estudo com 1800 pacientes, se observou o aumento no uso de novas drogas, e o declínio das mais antigas.
“Mas os resultados melhoraram? Infelizmente não. Apesar de mais e novas drogas, livrar o paciente das convulsões não melhorou. Ainda há também um terço dos pacientes epilépticos sem controle”, relembrou.