José Luiz Gomes do Amaral – Bom será…

A linguagem do Conde é simples, direta, transparente. Assim como a proposta. Aqui, se tem intenções de delinear o essencial na formação do cirurgião (e do médico).

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ENVIOU-ME O TEXTO ao lado, o “Bom será…”, Oswaldo Ubríaco Lopes, figura humana ímpar, amigo, professor, médico, acadêmico e reconhecido cientista.

As “Diretrizes Curriculares dos Cursos de Medicina”, hoje impostas ao sistema de ensino superior brasileiro, acrescentam algo senão prolixidade, ideologia e doutrina pedagógica ao “Plano de Estudos” assinado pelo Conde de Aguiar?

A linguagem do Conde é simples, direta, transparente. Assim como a proposta. Aqui, se tem intenções de delinear o essencial na formação do cirurgião (e do médico).

Oferece-nos ele um curso em tempo integral, que conduz à certificação em cirurgia em 5 anos; formação de cirurgião em 7; e acesso ao grau de doutor em Medicina aos que se distinguirem e se submeterem a avaliação adicional.


A aprendizagem se faz desde o início do programa em cenário de prática clínica intensa e próximo convívio com pacientes e professores. Os últimos anos guardam notável semelhança com o modelo de internato de algumas poucas (e boas) escolas médicas contemporâneas. O processo de avaliação é presença constante. Ressalta a genuína preocupação com a qualidade dos egressos.

Afinal, não é o paciente, desde Hipócrates aos nossos dias, quem realmente importa? Não será ele o objeto de nossa primeira preocupação? De 1813 aos nossos
dias, percorremos mais de dois séculos de longa e difícil jornada. Em qual curva deste caminho nos perdemos?

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