A prematuridade é um dos principais fatores de risco para a mortalidade infantil e contribui para o surgimento de problemas de saúde em recém-nascidos. De acordo com Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado recentemente, foram registrados no Brasil 31.351.324 nascimentos entre 2012 e 2022, sendo que 3.530.568 foram prematuros.
Em relação às características maternas, a maioria das mães tinha entre 20 e 29 anos (44,2%), possuía de oito a 11 anos de estudo (57,8%) e estado civil solteira (49,9%). Quanto às características relacionadas à gestação e ao parto, os dados indicam a realização de sete ou mais consultas pré-natais (49,3%), a maioria das gestações foi única (89,1%) e o tipo de parto foi cesáreo (57%).
De acordo com o boletim, as maiores taxas de prematuridades foram encontradas na Região Norte, enquanto as menores na Região Centro-Oeste.
Especificidades regionais
No que se refere às características maternas nas diferentes regiões, a faixa etária predominante foi de 20 a 29 anos em todas as regiões. No entanto, as Regiões Sul e Sudeste apresentaram também elevadas proporções para as faixas etárias de 30 a 39 anos.
Em relação à escolaridade, a maioria das mães possuía de oito a 11 anos de estudo, sendo mais frequente na Região Sudeste (61,2%) e menos na Região Norte (55%). Em termos de estado civil, a maioria das mães era solteira.
Sobre os cuidados de Saúde relacionados às consultas pré-natal, a Região Sul lidera com 60,7%, enquanto a Região Norte apresentou a menor proporção com 32,5%. Quanto ao tipo de parto, o vaginal foi mais comum no Norte, com 54,2%, contrastando com a maior proporção de parto cesáreo no Sul, com 64,5%.
Por fim, o documento reforça que as gestantes que estejam em situação de alto risco para parto prematuro devem receber orientações de qualidade para que, assim, sejam direcionadas aos serviços especializados.
