Comissão de Honorários se reúne com a Economus

A Comissão Estadual de Honorários Médicos realizou mais uma reunião virtual com operadoras de planos de saúde, no último dia 7 de agosto

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A Comissão Estadual de Honorários Médicos realizou mais uma reunião virtual com operadoras de planos de saúde, no último dia 7 de agosto. O diretor de Defesa Profissional da Associação Paulista de Medicina, Marun David Cury, o assessor da Diretoria da APM, Marcos Pimenta, e o 2º tesoureiro do Conselho Federal de Medicina, Carlos Magno Pretti Dalapicola, receberam a Economus, representada pelo diretor de Seguridade, Maurício Lopes, e pelo gerente de Rede Credenciada, Eduardo Ramos de Lima.

Durante o encontro, Marun Cury apresentou a pauta geral de negociação deste ano e também algumas propostas específicas das Regionais da APM e das especialidades médicas.

Marcos Pimenta aproveitou o momento para fazer um breve histórico sobre o valor da consulta com base na CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos), relembrando o estudo realizado pela FIPE na década de 1990. 

Vale lembrar que a definição dos itens da pauta se deu a partir de reuniões com as Regionais da APM, Associação Médica Brasileira e suas Federadas e também com as sociedades de especialidades. A Economus ficou de avaliar a pauta internamente e retornar assim que possível.

Pauta geral de negociação

1. Reajuste do valor da consulta para R$ 200,00 (quando atendimentos no formato de fee for service), sendo R$ 150,00 devido índices inflacionários e R$ 50,00 para recomposição de valores.

2. Reajuste de honorários médicos em 15%. Este valor deverá ser aplicado no reajuste de Honorários Médicos e nos valores recebidos por profissionais em vínculos de prestação de serviços em unidades verticalizadas.

3. Manutenção da CBHPM – Classificação Brasileira Hierarquizada da AMB como balizador de remuneração prestados nos moldes de fee for service.

4. Reajuste de Honorários Médicos, independente de solicitação do médico credenciado, em percentual não inferior ao IPCA.

5. Reportar as entidades médicas os casos de descredenciamentos imotivados.

6. Avaliação prévia das entidades médicas antes da implantação de modelos e formatos diferenciados de remuneração que não seja o fee for service.

7. Criação de canais de atendimento e de ouvidorias nas operadoras de planos de saúde voltadas ao atendimento dos prestadores de serviços.

8. Remuneração da teleconsulta em valores no mínimo iguais aos atendimentos presenciais.

9. Utilização preferencialmente de membros das entidades médicas (APM, sociedades estaduais de especialidades médicas e do Conselho Regional de Medicina) como desempatadores no caso de juntas médicas.

10. Valorização dos honorários de médicos auxiliares de procedimentos em 60% (1º auxiliar) e 40% (2º auxiliar).

Foto: Reprodução Reunião