Comissão de Honorários se reúne com a Cassi

No último dia 24 de julho, a Comissão Estadual de Honorários Médicos, encabeçada pela Associação Paulista de Medicina, realizou mais uma reunião de negociação com operadoras de planos de saúde

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No último dia 24 de julho, a Comissão Estadual de Honorários Médicos, encabeçada pela Associação Paulista de Medicina, realizou mais uma reunião virtual com operadoras de planos de saúde para apresentar a pauta de negociação deste ano.

O diretor de Defesa Profissional da APM, Marun David Cury, o assessor médico da Diretoria da APM, Marcos Pimenta, e o 2º tesoureiro do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, Daniel Kishi, se reuniram com representantes da Cassi. Entre eles, participaram o presidente Cláudio Fortes Said, o diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Alberto Alves Júnior, o diretor de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento, Fernando Amaral, e o gerente Unidade CASSI São Paulo, Marcelo Callai Costa Beber.

Na ocasião, Marcos Pimenta explicou como se deu a definição dos itens da pauta de negociação com a participação das Regionais da APM, Associação Médica Brasileira e suas Federadas e também com as sociedades de especialidades.

O assessor médico aproveitou o momento para fazer um breve histórico sobre o valor da consulta com base na CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos), relembrando o estudo realizado pela FIPE na década de 1990.

Pauta geral de negociação

1. Reajuste do valor da consulta para R$ 200,00 (quando atendimentos no formato de fee for service), sendo R$ 150,00 devido índices inflacionários e R$ 50,00 para recomposição de valores.

2. Reajuste de honorários médicos em 15%. Este valor deverá ser aplicado no reajuste de Honorários Médicos e nos valores recebidos por profissionais em vínculos de prestação de serviços em unidades verticalizadas.

3. Manutenção da CBHPM – Classificação Brasileira Hierarquizada da AMB como balizador de remuneração prestados nos moldes de fee for service.

4. Reajuste de Honorários Médicos, independente de solicitação do médico credenciado, em percentual não inferior ao IPCA.

5. Reportar as entidades médicas os casos de descredenciamentos imotivados.

6. Avaliação prévia das entidades médicas antes da implantação de modelos e formatos diferenciados de remuneração que não seja o fee for service.

7. Criação de canais de atendimento e de ouvidorias nas operadoras de planos de saúde voltadas ao atendimento dos prestadores de serviços.

8. Remuneração da teleconsulta em valores no mínimo iguais aos atendimentos presenciais.

9. Utilização preferencialmente de membros das entidades médicas (APM, sociedades estaduais de especialidades médicas e do Conselho Regional de Medicina) como desempatadores no caso de juntas médicas.

10. Valorização dos honorários de médicos auxiliares de procedimentos em 60% (1º auxiliar) e 40% (2º auxiliar).

Foto: Reprodução Reunião