Honorários: pauta de negociação é apresentada para Saúde Caixa

Na última segunda-feira, 15 de julho, o assessor médico da Diretoria da Associação Paulista de Medicina, Marcos Pimenta, e o 2º tesoureiro do Conselho Federal de Medicina, Carlos Magno Pretti Dalapicola, representaram a Comissão Estadual de Honorários Médicos em mais uma reunião de negociação com operadoras de planos de consulta

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Na última segunda-feira, 15 de julho, o assessor médico da Diretoria da Associação Paulista de Medicina, Marcos Pimenta, e o 2º tesoureiro do Conselho Federal de Medicina, Carlos Magno Pretti Dalapicola, representaram a Comissão Estadual de Honorários Médicos, liderada pela APM, em mais uma reunião de negociação com as operadoras de planos de saúde.

Neste encontro virtual, os médicos receberam a Saúde Caixa, representada pelo assistente sênior, Alex Amaro do Nascimento, e pelo assistente de Negociação, Mauro Moraes, e apresentaram a pauta geral de negociação deste ano.

Pimenta agradeceu a presença de todos e comentou como ocorreu a definição dos itens da pauta de negociação, que se deu a partir de reuniões com as Regionais da APM, Associação Médica Brasileira e suas Federadas e, também, com as sociedades de especialidades.

O assessor médico aproveitou o momento para fazer um breve histórico sobre o valor da consulta com base na CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos), relembrando o estudo realizado pela FIPE na década de 1990.

Acrescentou, também, que várias Regionais da APM e especialidades médicas enviaram propostas específicas para avaliação da operadora. De modo geral, a Saúde Caixa vai formalizar uma resposta referente aos itens da pauta de negociação e retornar em breve para a APM.

Pauta geral de negociação

1. Reajuste do valor da consulta para R$ 200,00 (quando atendimentos no formato de fee for service), sendo R$ 150,00 devido índices inflacionários e R$ 50,00 para recomposição de valores.

2. Reajuste de honorários médicos em 15%. Este valor deverá ser aplicado no reajuste de Honorários Médicos e nos valores recebidos por profissionais em vínculos de prestação de serviços em unidades verticalizadas.

3. Manutenção da CBHPM – Classificação Brasileira Hierarquizada da AMB como balizador de remuneração prestados nos moldes de fee for service.

4. Reajuste de Honorários Médicos, independente de solicitação do médico credenciado, em percentual não inferior ao IPCA.

5. Reportar as entidades médicas os casos de descredenciamentos imotivados.

6. Avaliação prévia das entidades médicas antes da implantação de modelos e formatos diferenciados de remuneração que não seja o fee for service.

7. Criação de canais de atendimento e de ouvidorias nas operadoras de planos de saúde voltadas ao atendimento dos prestadores de serviços.

8. Remuneração da teleconsulta em valores no mínimo iguais aos atendimentos presenciais.

9. Utilização preferencialmente de membros das entidades médicas (APM, sociedades estaduais de especialidades médicas e do Conselho Regional de Medicina) como desempatadores no caso de juntas médicas.

10. Valorização dos honorários de médicos auxiliares de procedimentos em 60% (1º auxiliar) e 40% (2º auxiliar).

Foto: Reprodução da reunião