Conhecimento Molecular na Atual Prática Médica é tema da tertúlia de maio

Na última quarta, 8 de maio, a Academia de Medicina de São Paulo (AMSP) realizou a quarta edição de 2024 da tradicional Tertúlia Acadêmica, com a palestra “Aplicabilidade do Conhecimento Molecular na Atual Prática Médica”, ministrada pelo acadêmico da cadeira nº 37, Carlos Alberto Longui

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Na última quarta, 8 de maio, a Academia de Medicina de São Paulo (AMSP) realizou a quarta edição de 2024 da tradicional Tertúlia Acadêmica, com a palestra “Aplicabilidade do Conhecimento Molecular na Atual Prática Médica”, ministrada pelo acadêmico da cadeira nº 37, Carlos Alberto Longui.

O presidente da AMSP, Helio Begliomini, agradeceu os presentes e falou da importância deste tema. “É uma honra receber o colega Longui para discursar sobre um assunto que foi tão relevante no passado e continua sendo no futuro. Quero reiterar os agradecimentos por sua participação nesta casa e por todo o conteúdo que será apresentado”, destacou.

Antes de iniciar sua apresentação, Carlos Alberto Longui elencou os principais pontos, como conceitos e técnicas; mecanismos; classificação; diagnóstico e prognóstico; biomarcadores; novos fármacos; desenvolvimento de vacinas e terapia gênica.

De acordo com ele, a Medicina Molecular é uma disciplina que integra os princípios da biologia molecular, genética, biologia celular e outras áreas relacionadas à Medicina, com o objetivo de entender e tratar doenças em nível molecular. Ela se baseia na compreensão das bases moleculares das doenças para desenvolver abordagens diagnósticas e terapêuticas mais precisas e eficazes.

A análise molecular de DNA, RNA e proteínas é utilizada para diagnosticar algumas condições médicas, desde doenças genéticas até câncer. Os testes moleculares permitem a detecção precisa de mutações genéticas, identificação de agentes patogênicos e monitoramento da progressão da doença.

Longui acrescentou os avanços na Medicina Nuclear e como está transformando a prática médica, com abordagens mais personalizadas para o diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças.  “À medida que a pesquisa continua avançando, é provável que novas descobertas na área impulsionem ainda mais o progresso na Medicina Molecular”, pontuou.

Técnicas moleculares

De acordo com o acadêmico, é preciso conhecer bem as características das doenças para saber, de fato, quais testes serão realizados. “Sabendo as variantes da doença, serão conhecidos os métodos utilizados”, complementou. Entre as técnicas citadas por ele estão PCR Convencional, PCR Tempo Real, PCR Digital e Sequenciamento.

“Agradeço muito a oportunidade de compartilhar um pouco deste conhecimento com todos vocês. Sou um estudioso e gosto muito de me aprofundar em Medicina Molecular. Foi enorme prazer estar com todos vocês”, complementou.

Carlos Alberto Longui é graduado em Medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes (1981), doutor em Endocrinologia pela Universidade de São Paulo (1993) e pós-doutor em Endocrinologia Molecular pelo National Institutes of Health (NIH), em 1998. Atualmente, é professor Titular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Fotos: Alexandre Diniz