“Estamos muito interessados neste intercâmbio, porque vozes são escutadas, recomendações são atendidas, além de permitir troca de experiências, avanços e dificuldades. Tanto no Brasil quanto no Peru, temos muitos desafios na Saúde, mas essa relação permite que novas lições sejam aprendidas e que haja melhora.”
Foi assim que o diretor de Ensino da Sociedade Peruana em Administração de Saúde, Leonardo Ronyald Rojas Mezarina, na palestra “Aplicação da Inteligência Artificial na Gestão da Saúde Peruana”, agradeceu sua participação no 20º Congresso Brasileiro de Qualidade em Serviços de Saúde e 3º Congresso Brasileiro de Medicina Preventiva em Administração em Saúde – realizado na sede da Associação Paulista de Medicina nos dias 26 e 27 de setembro.
De acordo com ele, a Inteligência Artificial começou a ser aplicada há quatro anos no Peru. A iniciativa partiu de alguns engenheiros do campo acadêmico, que vinham estudando a possibilidade de usar o mecanismo para resolver questões de Saúde no país, de maneira eficiente e sustentável. Hoje é usada, principalmente, em Medicina Legal, diagnóstico de imagem em Oftalmologia, Psiquiatria e cirurgias complexas.
“A IA possibilita diminuir os equívocos, facilitar a tomada de decisões para a gestão de Saúde no geral”, informa Mezarina. No entanto, o especialista afirma que o recurso ainda não é utilizado em nível nacional, apenas em alguns hospitais, sobretudo, do sistema privado.
“Queremos que essa solução seja implementanda e incorporada em todo o país. O entrave atual é a resolução normativa. Mas estamos lutando para que esse processo de incorporação de tecnologia ao sistema seja o mais adequado, que demore menos tempo e toda a rede de assistência passe a aplicar em seus serviços”, finaliza.