Livro da Manole mostra como a fonoaudiologia pode contribuir para a cura das doenças do equilíbrio

Tratado de Equilíbrio Corporal - da ciência à prática clínica, da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, discorre sobre as causas, diagnósticos e tratamentos para quem sofre de perda do equilíbrio, disfunção que afeta profundamente a rotina das pessoas

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Parte das doenças que afetam o equilíbrio corporal são tratadas pela fonoaudiologia, apesar de a maioria das pessoas ligar este tipo de patologia exclusivamente à outra especialidade médica, a otorrinolaringologia. Para disseminar o conteúdo em formato de guia prático, o Comitê de Avaliação e Diretrizes para o Cuidado com o Equilíbrio do Departamento de Audição e Equilíbrio da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa) organizou Tratado de Equilíbrio Corporal – da ciência à prática clínica, livro voltado aos médicos clínicos, apresentado em formato que facilita consultas rápidas. Os editores uniram a visão profissional com a atuação clínica e hospitalar e o ponto de vista tanto de pesquisadores consagrados na área acadêmica como dos mais jovens.

Dividido em tópicos, lista as doenças que causam o mal, ensina formas de entrevista, avaliação da qualidade de vida (uso de protocolos), avaliação funcional e avaliação instrumentada com a eletro-oculografia para diagnosticar as razões que levam ao desequilíbrio, além de apresentar tratamentos disponíveis caso a caso. Um outro tópico discorre sobre prevenção.  

A obra ainda traz dados importantes para quem quer se aprofundar no tema, com os novos caminhos para a inserção profissional na área, bem como apresenta pesquisas e recursos de inovação científica. Destaque para a telefonoaudiologia, a neuromodulação e o potencial evocado galvânico vestibular como ferramentas para reabilitação vestibular, que é um tratamento complementar, não invasivo, baseado em manobras e exercícios físicos repetitivos de olhos, cabeça e corpo.

Sobre os editores

Carlos Taguchi tem mestrado e doutorado em Ciências dos Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e pós-doutorado em Biotecnologia pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL). É professor associado do Curso de Fonoaudiologia Campus São Cristóvão – Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Lilian Muniz possui mestrado em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e doutorado em Psicologia Cognitiva pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É professora associada do Departamento de Fonoaudiologia e do Programa de Pós-graduação em Saúde da Comunicação Humana da UFPE. Também é pesquisadora convidada do Hospital Agamenon Magalhães (Recife).

Cleiton Fortes tem mestrado em Saúde da Comunicação Humana pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCM/Santa Casa). Fez especialização em Audiologia pelo Instituto de Estudos Avançados da Audição (IEAA) e pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa). Atuação Clínica em Avaliação e Reabilitação Vestibular. É professor no Curso de Pós-graduação em Avaliação e Reabilitação Vestibular e do Equilíbrio Corporal do Instituo Israelita Albert Einstein.

Kátia Alvarenga tem mestrado e doutorado pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e pós-doutorado pela University of Manchester e pela University of Michigan. É professora titular do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade de São Paulo, Campus Bauru (USP-Bauru).