O presidente da Associação Paulista de Medicina, José Luiz Gomes do Amaral, esteve presente na palestra “O Brasil das Reformas: O que precisamos?”, do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), realizada na última segunda-feira, 6 de março.
O evento, que foi transmitido por meio do canal da entidade no YouTube, contou com a presença do ex-presidente da Câmara dos Deputados e atual presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras, Rodrigo Maia. O presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, foi quem conduziu o encontro.
No intuito de discutir a Reforma Tributária, que atualmente está sendo o foco de atenção dos parlamentares, Maia expôs a sua opinião e ponto de vista acerca do assunto, destacando que o Estado possui um papel fundamental no que tange à sua organização para, assim, evitar injustiças e desigualdades. O ex-presidente da Câmara salientou que a sociedade não está de acordo em pagar mais uma conta e que não aceitará aumento em seus impostos.
Em nota, o SindHosp indicou que, ao questionar Maia se assim como acontece em países desenvolvidos, a Saúde brasileira poderá receber tratamentos diferenciados caso a reforma seja aprovada, sua resposta foi objetiva, indicando que a proposta busca garantir receita à Saúde, estados e benefícios, de modo que, se o setor passar a ser beneficiado neste sentido, a alíquota do imposto (IVA), consequentemente, subirá.
Para Maia, é fundamental que, inicialmente, seja pensada uma reforma administrativa como forma de resolver as questões mais sérias que o País enfrenta, a médio e longo prazo. Além disso, para ele, uma reforma política também seria decisiva para aprimorar a forma de se governar o Brasil.
O evento do SindHosp foi o primeiro de uma série que a entidade pretende conduzir com o objetivo de se discutir temas políticos que impactam diretamente a rotina de diferentes organizações e o ambiente dos negócios.
Assim como a Associação Paulista de Medicina, as entidades da Saúde e do setor de Serviços têm se mantido ativas em uma série de ações que buscam impedir a aprovação das PECs 45/2019 e 110/2019, da Reforma Tributária, nos moldes em que estão sendo propostas – já que poderão trazer uma série de impactos negativos ao setor de Serviços, como aumento de preços e consequente elevação nos níveis de desemprego.
Fotos: Divulgação SindHosp