A Comissão Nacional de Saúde Suplementar, encabeçada pela Associação Médica Brasileira e Associação Paulista de Medicina, promoveu reunião com representantes da Hapvida nesta quarta-feira, 20 de julho, para apresentar a pauta de reivindicações do ano.
Pela Hapvida, participaram os diretores médicos Maurício de Oliveira de Avelar Alchorne, Marino Scuarcialupi e Rodolfo Pires de Albuquerque; o diretor de negociações/credenciamento, Diecson Citadin Raupp; e o vice-presidente da Notredame, Joel de Sousa.
Pelas entidades médicas, os diretores de Defesa Profissional Marun David Cury (APM) e José Fernando Macedo (AMB).
Dentre os seis pontos abordados em reunião, os profissionais exigem a atualização dos valores de consulta que, enfatizam eles, estão extremamente defasados. A maioria das operadoras está praticando entre R$ 105,00 e R$ 110,00.
Outros tópicos de relevância discutidos na reunião foram que o valor da teleconsulta seja o mesmo da consulta em consultório; a hierarquização da remuneração de procedimentos seguindo a Tabela de Portes da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos da AMB (CBHPM); e a definição do IPCA pleno como valor mínimo para os contratos que utilizem critérios pré-estabelecidos de reajustes (conforme RN 503 da ANS).
Os encontros com as operadoras de planos de saúde se iniciaram no dia 13 de junho. Desde então, a Comissão já se reuniu com a Postal Saúde, Vivest, Econumus, Care Plus, Cassi, Omint, Gama e Saúde Caixa.
Fotos: Marina Bustos